terça-feira, 24 de abril de 2007

analise heuristica V3

analise heuristica ao site da Miscode V3

3. Controlo e liberdade do utilizador.

CQ: Os utilizadores podem fazer o que querem, quando querem?

EC: É fácil navegar neste site e procurar a informação que se pretende quando já se conhece bem o site. No entanto, pela minha própria experiência como utilizadora do site, posso dizer que para o utilizador menos experiente é algo complicado navegar no site. Existe muita informação “escondida” e inacessível por estar presente onde o utilizador não espera [tal como o formulário de pedido de orçamento estar dentro do link “empresa” e “parceiros”].
A acrescentar também que o facto de existirem imensas animações logo na página inicial [animação do cabeçalho; animação dos links “portefolio” e “clientes”; animação do link “fale connosco” e ainda as animações que acontecem on roll over no menu principal, tanto no link como no elemento gráfico que lhe está associado] são ruído de comunicação e levam o utilizador a pensar que se tratam de banners e não links.
De qualquer forma é verdade que todos os conteúdos principais da página estão disponíveis logo na home page e podem ser acedidos de várias formas, o que dá alguma liberdade ao utilizador, no entanto esses links não são intuitivos.

M: é importante que o utilizador se sinta à vontade quando está a navegar no site. O facto de ser possível aceder à mesma informação por mais do que uma forma é uma mais valia, no entanto demasiada informação a surgir em simultâneo pode prejudicar a experiência que o utilizador tem com o site, levando-o a perder-se.
Neste caso sugeria apenas que os conteúdos do site e respectivos links fossem mais intuitivos para que o utilizador não perca muito tempo a aceder a informação que não lhe interessa.
Além disso parece-me também que a pagina principal deveria ter uma aparência mais “clean” e que fossem eliminadas algumas das animações que apenas confundem o utilizador.

4. Consistência e Standards

CQ: os elementos de design tais como objectos têm o mesmo significado em diferentes situações?

EC: quanto à consistência não tenho nada a apontar. A estrutura mantem-se, regra geral, ao longo de todas as páginas. Na home page tal como nos três primeiros links do menu principal mantem-se a mesma estrutura: cabeçalho com banners e menu principal; menu de serviços do lado esquerdo; conteúdo no centro e informação e links relacionados alinhados à direita. Apenas os dois últimos links do menu principal mudam de estrutura sendo que desaparece o cabeçalho com os banners e deixa de haver menus laterais para existir apenas uma animação ao centro.
Para fortalecer a consistência existem ainda uns elementos gráficos de mapeamento associados ao menu principal. Ainda que seja mau mapeamento [como ja expliquei nos posts anteriores] é uma forma de consistência que, se optimizada, poderá ser uma mais valia para o utilizador.

M: é importante que a home page e suas ramificações tenham consistência entre elas para que o utilizador não se perca no site e para que se adapte mais facilmente à ordem dos objectos e, dessa forma, os encontre mais facilmente. Quanto à estrutura do site em causa não tenho nada a apontar. No entanto, e como desenvolvo mais à frente, parece-me importante aproveitar de forma positiva a consistência que o mapeamento pode fornecer ao site, sendo por isso necessário optimizar os elementos gráficos em causa.


6. Reconhecimento em vez de lembrança

CQ: os elementos de design tais como objectos, opções… estão visíveis? O utilizador é forçado a lembrar-se da informação de uma página para a outra?

EC: como tenho vindo a referir a disposição dos links dos dois menus principais (cabeçalho e rodapé), devido à consistência na estrutura das páginas, é bastante intuitiva, e não me parece que o utilizador tenha dificuldades em encontrar estes links. No entanto ao nível dos conteúdos do site nem sempre estão situados onde o utilizador espera encontrá-los [caso do já referido formulário de orçamento]. Sendo assim o utilizador, cada vez que navega no site, vê-se obrigado a recordar onde estava o conteúdo pretendido ao invés de lhe aceder de forma espontânea.
A acrescentar ainda a questão dos elementos gráficos associados ao menu do cabeçalho que por não serem intuitivos nem terem qualquer relação lógica com o link que representam levam a que o utilizador os ignore, desperdiçando-se assim uma forte ferramenta de usabilidade que é o mapeamento.

M: a navegação num site deverá ser feita de forma intuitiva e espontânea, permitindo que o utilizador facilmente perceba a lógica do sistema e não a tenha que decorar. O uso de conceitos e analogias ao mundo real é uma boa forma de trazer lógica para o site e facilitar a navegação no mesmo. A disponibilização dos conteúdos em locais lógicos (pedido de orçamento em “contactos” por exemplo) é também um importante passo para que o utilizador apreenda o sistema e navegue mais facilmente.


9. Ajuda os utilizadores a reconhecer, diagnosticar e recuperar de erros

CQ: o sistema ajuda o utilizador a reconhecer, diagnosticar e recuperar de erros?

EQ: não me parece que esta heurística se aplique a este web site. Em virtude do meu estágio nesta empresa e da análise que estou a concretizar, já naveguei inúmeras vezes no site e não ocorreu qualquer erro de código.

M: nada a apontar


Conclusões:

Fazendo um breve apanhado de todas as heurísticas analisadas posso identificar como principais problemas do site:

. Excesso de animações na pagina inicial;
. Falta de visibilidade de alguns links e elementos gráficos que se confundem com links;
. Conteúdos associados a menus de forma pouco intuitiva
. Conteúdos muito densos para o meio web (demasiado texto corrido)
. Mapeamento do menu principal com elementos gráficos nada intuitivos
. Não alinhamento desses elementos com os links – gera confusão no utilizador
. falta de um link “home” em rodapé para os utilizadores menos experientes.

domingo, 22 de abril de 2007

analise heuristica [V2]

análise heuristica ao site da Miscode [v2]

7. Flexibilidade e eficiência no uso

CQ: os utilizadores podem aceder aos conteúdos que mais usam através de atalhos?

EC: Não me parece que neste site este item seja de grande relevância uma vez que o site da Miscode pretende, antes de mais, dar a conhecer um tipo de serviço (s) e não ser um depósito de informação. Ou seja, o objectivo principal é promover a empresa e não ser uma espécie de portal onde o utilizador vá constantemente buscar informação. Sendo assim, não há necessidade de existirem vários atalhos para todo o tipo de informação presente neste site.
De qualquer forma, para os conteúdos que estão em constante alteração (neste caso as notícias) existem atalhos na home page. Além das notícias, existem também atalhos para os serviços prestados na empresa e para a área de clientes [talvez o atalho mais precioso do site, já que provavelmente são os clientes da Miscode que visitam o site com mais regularidade].

M: Mais uma vez sublinho que deveria existir um atalho para a opção “pedir orçamento” uma vez que o único que existe – Fale connosco - além de não ter visibilidade, implica que o utilizador execute 3 passos (logo não é propriamente atalho) e as outras formas de aceder a esta ferramenta (através dos links “empresa” e “parceiros”) também não estão muito acessíveis, já que muito dificilmente o utilizador associa estes conceitos à existência de um formulário pré definido para pedido de orçamento.


2. Compatibilidade entre o sistema e o mundo real

CQ: o sistema utiliza conceitos e linguagem acessíveis a qualquer utilizador?

EC: Em relação ao tipo de linguagem dos conteúdos, parece-me, no geral, acessível, apesar de serem usados termos demasiado específicos apenas perceptíveis por uma pequena minoria do público-alvo do site. É preciso notar que nem todos os utilizadores que procuram o site da Miscode são conhecedores deste tipo de linguagem (termos como e-business; e-commerce; B2B; entreprise…). De facto existe para grande parte destes conceitos, uma pequena explicação, contudo não me parece ser suficiente para clientes menos conhecedores do mundo do marketing.
Quanto aos elementos gráficos, o site está mapeado com associações entre os links do menu principal e pequenos elementos gráficos [quadrados com círculos]. Mapear um menu é de facto importante, no entanto neste caso parece-me que apenas confunde o utilizador. A verdade é que estes elementos gráficos não têm nenhuma relação lógica com o conceito que representam. Além disso são bastante difíceis de memorizar. Sendo assim constituem apenas ruído de comunicação, uma vez que nem sequer estão alinhados com os links que lhe estão associados, sendo muito vulgar que o utilizador aceda a determinado conteúdo por engano.

M: é importante que o utilizador perceba o sistema para mais facilmente memorizar a navegação. Neste caso, e como já referi, talvez fosse melhor eliminar os elementos gráficos, ou trocá-los por outros mais icónicos. Seria também uma mais valia para o site acrescentar uma descrição de cada um dos conceitos [mais relacionados com marketing e sistemas web] para facilitar a compreensão por parte do utilizador.


8. Design minimalista

CQ: O site contem informação ou objectos irrelevantes?

EC: como já referi noutras heurísticas, este site tem alguns elementos gráficos dispensáveis. É o caso dos já referidos objectos gráficos que servem para mapear cada um dos itens do menu. Alem disso tem também algumas animações dispensáveis, como é o caso do link “fale connosco” que, precisamente por ser animado passa despercebido como link.
Aproveito também para referir que muita da informação encontra-se em enormes blocos de texto. O utilizador provavelmente não vai ler tudo, e o facto de apenas algumas frases estarem a Bold não me parece suficiente uma vez que tendo em conta o tamanho de letra usado o destaque dado não é significativo.

M: neste caso, parece-me que seria útil, como já referi, eliminar a animação no link “fale connosco” e eliminar os elementos gráficos associados aos links do menu (ou substituir por outros mais intuitivos).
Quanto aos blocos de texto, talvez parti-los, para dar a sensação de menos conteúdo, fosse uma solução adequada.



[to be continued...]

quarta-feira, 18 de abril de 2007

avaliação heuristica

avaliação heuristica [Nielson 94] ao site da Miscode [v1]

Hoje apenas tive tempo de avaliar 3 pontos! Amanha tento acabar, ou pelo menos avaliar mais algumas heuristicas...

1. Visibilidade do estado do sistema

Conformance Question – CQ: O sistema mantém o utilizador informado acerca do que está a acontecer com o devido feedback, num tempo razoável?

Evidence conformance – EC: ao nível da visibilidade do sistema não tenho nada a apontar, Cada vez que clicamos nalgum link temos uma indicação sonora com um “clique” que nos mostra que vamos entrar numa nova página. Alem disso, e apesar de as páginas abrirem bastante rápido, sempre que abrimos uma página mais pesada temos a indicação “loading” que nos mostra que a página está a abrir.

M - é essencial para o utilizador ter noção de como o sistema está a responder às suas acções: quando clicou em algo realmente clicavel; o que está a acontecer quando uma página demora a abrir... A este nível, e numa primeira análise, não tenho nada a apontar ao site da Miscode.

5. Prevenção de erros

CQ: o utilizador corre o risco de cometer erros?

EC: existem links neste site que não parecem links; e existem elementos gráficos que parecem links. São exemplo disso o banner “fale connosco” que parece uma animação flash e não um link (passou despercebido na avaliação com utilizadores); e existe um elemento gráfico no topo da página “Comunicação Design Sistemas de Informação” que parecem links levando o utilizador a passar o cursor do rato lá inúmeras vezes.

M: à semelhança do que já referi na avaliação com utilizadores, o banner não deveria ser animado para não ser confundido com uma animação e o elemento gráfico colocado no topo da página deveria estar noutro lugar, quem sabe por baixo do logo com menos destaque, ou então poderia mesmo ser transformado em link e levar o utilizador a uma pagina que discriminasse essas três vertentes da Miscode. Seria uma mais valia para a empresa já que o utilizador teria uma noção mais clara das várias funções da Miscode; e seria óptimo para o utilizador que deixaria de “clicar em falso”.


10. Ajuda

CQ: existe informação para ajudar o utilizador, e essa informação é facilmente alcançável?

EC: o site tem motor de busca; Faq´s e mapa de site. No entanto não tem “ajuda”. Tanto o motor de busca, como as FAQ e o mapa de site estão bastante visíveis, contudo parece-me que o mapa de site poderia estar mais discriminado. Quanto ao link para a home page que deveria existir a par das FAQ e do mapa do site, apenas é visível quando se passa o cursor do rato por cima do logo. Apesar de grande parte dos utilizadores estarem já habituados a aceder à home page através do logo, parece-me que seria útil criar um link sempre visível chamado “home” ou “inicio” para que o site fosse usável até mesmo por utilizadores menos experientes.

M: a presença de elementos de ajuda tais como o motor de pesquisa e o mapa de site são preciosos para orientar o utilizador. De facto não deveriam ser necessários, mas devem ser usados para orientar eventuais utilizadores “perdidos”. Um link para a home page claro e sempre visível é igualmente precioso para o utilizador poder navegar com mais segurança e se sentir mais à vontade, pois sabe que mesmo que se perca no site, existe um link sempre presente que o leva ao inicio.


[PS: não liguem à fantastica tradução que fiz das "conformance questions" ...]
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Ups!!

pensava que era so para fazer uma apanhado das conclusões da aula passada... e por isso so postei sobre o teste com utilizadores!

Estou a tentar fazer a avaliação heuristica agora.... é isso e tentar não aterrar no teclado! =
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terça-feira, 17 de abril de 2007

teste de usabilidade - teste com utilizadores

Teste de usabilidade ao site da Miscode

Teste com utilizadores

Para este teste estipulei três tarefas distintas:

Tarefa nº 1

O utilizador terá que encontrar o formulário específico de submissão de pedido de orçamento à Miscode.

Passos (o caminho mais curto): Estando na home page teria que aceder a “Parceiros” e encontrava aí juntamente com os logos dos parceiros, o pedido de orçamento.

Passos (o caminho mais longo): Estando na home page teria que clicar no banner que diz “fale connosco” » Seleccionar a opção “peça proposta” e teria então acesso ao formulário.

O teste:

Utilizador número 1:
Depois de 5 cliques (um erro) o utilizador desistiu, ao fim de 4.42 min.

Utilizador número 2:
Depois de 7 cliques (um erro) o utilizador encontrou, pelo caminho mais curto, ao fim de 1.36 min,

Utilizador número 3:
Conseguiu ao fim de dois cliques, e demorou 42 segundos.

Utilizador número 4:
Ao fim de 12 cliques (2 erros) conseguiu pelo caminho mais curto e demorou 2.58 min.

Conclusões:
O balanço é negativo. A média de tempo para o utilizador encontrar este formulário é de 2.02 min.
Na realização deste teste pude anotar que o utilizador navega um pouco por todos os links, tentando perceber qual estará mais relacionado com o pedido de orçamento. Todos acederam ao link “contactos”, o que me mostrou que provavelmente este formulário deveria estar dentro dessa secção.
A anotar também que o atalho “fale connosco” presente na home page não é intuitivo uma vez que ninguém clicou nele. O utilizador número 1 referiu mesmo, depois de lhe mostrar que poderia aceder por esse atalho, que pensava que esse “link” era uma animação Flash e não um botão.

Como é óbvio qualquer utilizador poderia aceder a esta ferramenta através do motor de pesquisa, mas para isso teria que saber previamente da existência dela. Não tendo esse conhecimento, o utilizador provavelmente limita-se a enviar um e-mail à Miscode a pedir orçamento. O que a meu ver é uma perda de tempo e desperdício de recursos já que esta ferramenta simplifica todo o processo. Ou seja, se o utilizador enviasse um e-mail à Miscode a pedir orçamento para uma empresa imobiliária por exemplo, a Miscode teria que responder ao e-mail a pedir dados da empresa, limites de custos…e a empresa teria que voltar a responder. Ora esta ferramenta já implica todas as questões pertinentes para a Miscode fazer um orçamento, e desta forma simplifica a comunicação.

Sugestão:
Tendo em conta os resultados, e depois da observação que fiz durante o teste, parece-me que seria aconselhável colocar este formulário na secção de contactos com uma designação específica tal como “Formulário para Pedido de Orçamento”. Quanto ao link presente na home page terá que ser mais visível: proponho apenas que seja eliminada a animação que o link tem.

(nota: enquanto elaborava esta análise escrita fui navegando no site e só agora reparei que o formulário também está presente na secção “empresa”. Isto remete-nos mais uma vez para um erro ao nível da usabilidade uma vez que alguns dos utilizadores que testei estiveram nessa mesma secção e também não repararam no formulário.



Tarefa nº 2

O utilizador deverá encontrar as propostas de emprego e candidatar-se a Designer no Porto.

Passos: estando na home page: “empresa” » “bolsa de emprego” » “designer (porto)” » “candidatar-se a Porto”

O teste:

Utilizador número 1:
Para executar o primeiro passo precisou de dois cliques, conseguindo depois terminar a tarefa com sucesso. Demorou 2.40seg.

Utilizador número 2:
Conseguiu aceder com sucesso (com cliques acertados) em 45 segundos.

Utilizador número 3:
Demorou 1 minuto. Para executar o primeiro passo precisou de 3 cliques (dois falhados) mas depois conseguiu executar a tarefa com sucesso.

Utilizador número 4:
Precisou de 6 cliques (1 erro) para executar o primeiro passo e no segundo passo precisou de dois cliques. Demorou 1.25seg


Conclusões:
A média de acesso ao conteúdo pretendido foi de 1.30min. Mais uma vez notei que o utilizador anda um pouco à deriva na home page a procurar qual o link que será mais indicado para o conteúdo pretendido. No entanto, comparando com a primeira tarefa o acesso a este conteúdo é nitidamente mais fácil.

Sugestão:
Poderíamos melhorar a usabilidade ao nível deste conteúdo se fosse colocado na home page um link para “recursos humanos” ou se incluíssemos esta informação no menu “contactos” com a mesma descrição: “bolsa de emprego”.



Tarefa nº 3
Aceder a todo o directório de notícias da Miscode.

Passos: (caminho mais curto): estando na home page o utilizador teria que clicar num dos banners de noticias em “ver todas”
Passos: estando na home page: “empresa”» “notícias”

O Teste:

Utilizador número 1:
Demorou apenas 20seg e foi pelo caminho mais curto.

Utilizador número 2:
Demorou apenas 25seg e também conseguiu aceder pelo caminho mais curto.

Utilizador número 3:
Conseguiu aceder pelo caminho mais longo em apenas 27 segundos.

Utilizador número 4:
Demorou apenas 10 segundos pelo caminho mais curto.

Conclusões:
Ao contrário do que pensava este conteúdo até foi bastante acessível. Das três tarefas foi a mais fácil.
Quando me testei a mim própria, antes de propor esta terceira tarefa, tentei aceder às noticias pelos banners da home page, e em vez de clicar em “ver todas” cliquei em cima do próprio banner, o que me remetia para a pagina dessa noticia em concreto e não para o directório de noticias.

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Em jeito de conclusão, resta dizer que o utilizador numero 1, enquanto navegava na home page referiu que pensava que o conteúdo no topo da pagina “COMUNICAÇÃO DESIGN SISTEMAS DE INFORMAÇÃO” fossem links e não apenas elementos gráficos. Pude verificar isso com os restantes utilizadores ao reparar que passavam o cursor por cima desse elemento gráfico várias vezes

sábado, 24 de março de 2007

Analise do site do ISEP v2

Antes de recomeçar esta segunda análise do site do ISEP, importa dizer que, estranhamente, no meu computador (e sim, estou a usar Opera e Jaws, tal como na faculdade) os atalhos “G” para fazer desaparecer as imagens, e “CTRL+G” (para navegar sem tabelas) não funcionam. Em vez disso abrem uma janela de “localizar”.
De qualquer forma, é possível, através do menu “ver” escolher essas funções para testar o site.

Assim, e após uma segunda análise (agora a solo =P) deste site posso dizer que, quanto a mim, os maiores erros estão ao nível:

. Da criação de diferentes sites para diferentes necessidades (uma versão flash e uma versão html);
. Do uso de tabelas erradamente;
. Das imagens que funcionam como links mas que não tem atributo Alt;
. Da utilização de elementos flash.

Sendo assim, e agora de forma mais detalhada, podemos ver que na primeira página estão disponíveis duas versões do site: uma em flash e outra em html.
Como já tinha referido no post anterior isto vai de todo contra o design inclusivo e universal.
Alem disso nem sequer é possível, para um invisual por exemplo, aceder à versão html uma vez que este menu inicial está organizado numa tabela.
Isto é um grande erro na medida em que o leitor de ecrã (neste caso o Jaws) lê a tabela linha a linha, distorcendo desta forma a informação que se pretende transmitir, já que a leitura, neste caso, para ser coerente, deverá ser feita na vertical e não na horizontal. Daí que quem entra neste site e começa a navegar com a ajuda de um leitor de ecrã, não consegue saber qual dos botões “entrar” é o link para a página html.
Se fizermos “ver » estilo » desactivar tabelas” vemos o quão ridícula e incoerente fica a formatação.



O uso de tabelas mantem-se ainda em algumas páginas internas distorcendo a informação. Teria sido muito mais inteligente usar notação e folhas de estilo para posicionar os elementos do layout.

Ainda na primeira pagina, podemos apontar mais uma falha de prioridade de nivel um: logo na pagina inicial tem uma imagem que serve como link para a pagina do IPP (instituto politecnico do porto) e que por não ter atributo "alt" o leitor de ecrã não lê. Assim ao navegarmos por links (tecla A), quando essa imagem é seleccionada não há indicação nenhuma. O mesmo acontece com mais uma imagem (link para a empresa responsável pelo desenvolvimento do site) que apesar de ter uma tag não tem atributo alt, e por isso, mais uma vez, ao navegarmos por links esse passa despercebido. [note-se que nas paginas internas, o próprio link para as normas de acessibilidade não tem atributo alt!!].

Finalmente ainda na primeira página existem dois elementos em flash (post it e menu “entrar” do lado direito) sem conteúdo alternativo que substitua esta funcionalidade. Ora, tendo em conta que, pelo menos o “post it” tem informação considerada importante, isto é uma falta grave. Além do mais este elemento flash serve também como link para os assuntos que anuncia, privando desta forma os invisuais [ou qualquer pessoa que por algum motivo prefira navegar pelo site através de um leitor de ecrã] dessa informação.

Estes dados pude obter através de uma avaliação manual utilizando, como já referi, o browser Opera em conjunto com o leitor de ecrã Jaws.

No entanto ferramentas como o Hera ou o Examinator permitem fazer uma avaliação automática e mostram mais alguns erros.
Para esta análise usei o Hera, o Examinator e o W3C markup validation service que detectou 25 erros ao nível do código fonte (por exemplo a falta de atributos como width, height, quality…) bem como o uso de uma versão HTML (html 4.0) desactualizada.

[..e vou dormir = ... to be continued..]

terça-feira, 20 de março de 2007

analise automatica e manual do site do Isep

Analise do site do ISEP


Por falta de material (phones…lol) este site foi analisado em conjunto com a Maria.

A primeira análise deste site foi feita com base por um lado numa análise automática (com a ferramenta Hera) e por outro numa análise manual (com o browser Opera, e o leitor de ecrã Jaws).

Antes de mais importa dizer que avaliamos a versão html do site… e este é precisamente o primeiro erro encontrado. Com efeito, este site apresenta-se em duas versões: uma em flash e outra em html. Isto vai desde logo contra a noção de acessibilidade, na medida em que o grande desafio deve estar na construção de sites universais e não em versões simplificadas para pessoas com necessidades especiais.
A acrescentar que, além do site estar disponível em duas versões, um invisual, sozinho, nunca teria forma de aceder à versão html uma vez que através do leitor de ecrã não é dada informação ao utilizador sobre qual link entra em qual versão:



O leitor de ecrã quando lê cada um daqueles botões “entrar”, lê de forma igual, e não existe qualquer ligação ao botão com a versão correspondente.


Correndo então o programa hera, o resultado foi:


Como podemos verificar existem dois erros de prioridade 1 e 11 possiveis erros a verificar. Nesta primeira análise vou apenas focar um dos pontos mais importantes e que falha neste website: a não disponibilização de textos equivalentes às imagens. Com efeito, e segundo o Hera, existem 8 elementos gráficos sem o seu correspondente textual.

Com a utilização da ferramenta Jaws pudemos também ter a percepção do quão “doloroso” é ter que navegar num site através da audição. Não só pela monotonia do discurso, pela linguagem pouco perceptível mas também pelo facto de sermos obrigados a ouvir inúmeras vezes os mesmos conteúdos. Neste sentido sugeríamos por exemplo que o menu que surge no início de todas as páginas aparecesse somente no fim da página para que o leitor de ecrã não o repetisse cada vez que o utilizador abre uma nova pagina. Assim, o utilizador poderia aceder de imediato aos conteúdos sem ter que ouvir todo o menu de novo. Quando quisesse aceder ao menu poderia faze-lo facilmente premindo a tecla A (avançar de link para link).

Para terminar esta primeira análise resta dizer que, a fim de intensificar esta experiência com o programa Jaws (enriquecedora, quanto a mim) optamos por desligar o monitor… escusado será dizer que nos perdemos completamente no site e tivemos que voltar a ligar inúmeras vezes o monitor para voltarmos a fazer “refresh” no site e começar a navegação de novo.